
Desde o começo ele se torna destaque por sua força e seu coração bondoso, sendo admirado por todos, inclusive por Lohanna. Apesar de criança - na época Nivar tinha 16 anos e ela 12 anos - ela não esconde seus sentimentos por ele, porém ele se vê confuso sobre o que sente, pois a vê como uma irmã. Mais tarde, depois de muita convivência, ambos revelam um ao outro seus sentimentos e resolvem se casar. Até aí está tudo bem, alias eles se amavam e resolveram se casar, que mal tem isso, não é mesmo? Porém, a história acaba dando uma reviravolta e e aí que ela realmente começa...
Habis, sempre acreditou na história que seu pai contava, sobre um homem que adquiriu a imortalidade por conta de sua nobreza, se tornando um deus, o deus Acchi. Este tinha o poder de dar imortalidade aos homens, como também de acabar com a vida deles. Por este motivo, o homem que encontra-se o templo de Acchi e passasse por todas as provas impostas pelo mesmo, mostrando sua coragem, força e nobreza, receberia o dom da imortalidade, caso o contrário, morreria.
Por estar muito perto da morte, Habis, sabendo da nobreza de seu filho Nivar, tenta convencer o mesmo a procurar o deus Acchi e conquistar a imortalidade, porém Nivar não aceita a proposta. Vendo que não iria conseguir fazer com que o filho mudasse de ideia, ele conta toda a história para Lohanna, que logo vai tentar convencer o marido. Em um primeiro momento Nivar continua com a mesma opinião, mas após muitas conversas e insistência por parte dela, ele cede.
Ambos então vão a procura do templo do deus Acchi e acabam encontrando. É nesse momento que as consequências do orgulho e da luxúria aparecem e essas consequências penduram por muitos e muitos anos.
Este é o segundo livro que eu leio da autora Valentine Cirano, apesar da época que a história é passada e da linguagem que a autora utilizou, a leitura é fácil e nem um pouco monótoma. Ela conseguiu prender a atenção do leitor do começo ao fim. Mesmo com milhões se passando, a autora não deixou em nenhum momento a leitura se tornar cansativa.
O romance eterno entre Nivar e Lohanna por vezes me deixou um tanto frustrada. Via-se com clareza em vários momentos que Nivar amava Lohanna mais que ela a ele. A vaidade em excesso e o egoísmo de Lohanna me deixaram indignada e por muitas vezes me vi torcendo para que ele encontra-se outra pessoa e esquece-se ela.
Enfim, o livro não trata apenas sobre até quando o amor pendura, mas também fala sobre as consequências que o ódio, a luxúria podem trazer para alguém. Além do assunto "imortalidade", alias será que os anos vividos por um mortal são suficientes? Será que a imortalidade é apenas um dom, ou a mesma pode trazer tristeza? Em via das dúvidas, o melhor é aproveitar cada minuto como se fosse o último. Eu adorei o livro, superou todas as minhas expectativas.
1 comentários on "Chama Imortal - Valentine Cirano"
Pois é, os Autores nacionais estã se superando e ganhando destaque.
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